A presente solução para a sede do IPHAN em Brasília procurou incorporar as premissas de síntese, clareza e concisão que caracterizam o plano piloto da cidade, de modo a tornar sua inserção coerente com a lógica de implantação das edificações ao longo do eixo monumental.
Neste sentido, o conjunto proposto se compõe de duas construções: o chão e a pedra.
1. a arquitetura do chão, por meio de taludes e contenções, discretamente configura e abriga todo o setor público do programa bem como todos os setores de apoio.
2. a pedra é o marco visual e simbólico da sede, elemento destacado da paisagem, uma pedra na paisagem, que abriga em seu interior todos os setores administrativos.
Sua forma é a repetição de um gesto humano primordial de domínio sobre o território. A forma como representação; o edifício que se volta indistintamente em todas as direções. A pedra é o abrigo do que contém e do vazio que constrói. Vazio controlado; espaço externo amenizado; praça pública.
Chão e pedra como um todo indissociável.